what might have been
simply displaced | 28.07.16 what might have been simply displaced at Casa-Museu Medeiros e Almeida is a site specific intervention, using photographic recollections of parts of the house, re-interpreted through a series of individual collages. Bearing resemblance to memories or dreams, constructed or fictional, the fragments respond to their location and transform into tangible forms. Using one material to link the space, simple interventions affect our interpretation, whilst simultaneously stripping and building up a new reality. Collage allows the curation of imagery that can deliberately omit information, presenting an incomplete version of the assumed object/space. Inside the setting of the bathroom, where one's most personal and private interrogations occur, one sees a reflection of oneself. By deciding what to show and what to strip away, I undergo an (almost) domestic experience within the room, through placement and re-arrangement of the work. Displaced objects have an unsettling consequence, even more so inside a physically real and simultaneously faux setting of a museum that is purposely loaded. what might have been simply displaced was part of group exhibition Campanha, with MArt | espaço de projeto, aprendizagem e experimentação artística what might have been simply displaced na Casa-Museu Medeiros e Almeida é uma intervenção site specific que usa memorias fotográficas de elementos da casa, reinterpretadas através da colagem de vários fragmentos individuais. Possuindo uma semelhanca com lembranças ou sonhos, construidos ou ficcionais, as colagens adquirem uma qualidade tri-dimensional e criam formas claramente representativas. Ao usar um único material para unificar o espaço intervenções simples moldam a nossa interpretação remove-se e constrói-se uma nova realidade. A colagem permite a selecção de imagens que pode deliberadamente omitir informação, apresentando uma versão incompleta do espaco/objecto assumido. Tendo o quarto de banho como cenário, espaço de vulnerabilidade onde as mais variadas interrogações pessoais e privadas ocorrem, uma pessoa descobre-se no seu próprio reflexo. Ao decidir o que apresentar e o que omitir, a artista também vive uma experiencia doméstica bastante comum, a de colocar e reorganizar inumeras vezes as diferentes peças no interior do quarto. Objectos mal colocados provocam um efeito desconcertante, sobretudo num lugar que é fisicamente real e falso, um cenário do museu que foi propositadamente feito para criar essa impressão
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